Gente, to inspired hoje!
Templo budista, localizado em Cotia, São Paulo, tem suas raízes no budismo Mahayana, cuja tradição enfatiza que a natureza búdica está ao alcance de todos, isso significa que qualquer pessoa pode ser iluminada.
Uma dica: respeite os preceitos dos templos, como o cultivo do silêncio por exemplo.
Neste templo há uma universidade monástica e curso de caligrafia budista.
É aberto à visitação e você pode agradecer e oferecer um incenso, fazer um pedido espiritual bem em frente à uma imagem gigantesca do Budha, mas não entrar se a prática já tiver sido iniciada.
É oferecido um chá de jasmim na saída.
Oração pelos que ouvem o dharma, pode ser baixada no site do templo em português.
Este blog destina-se a pessoas preocupadas, porém, com que tipo de pessoas deixaremos para o planeta e não o contrário.
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Lugares
Santa Teresa, bairro do Rio de Janeiro, muito charmoso, com pousadas aconchegantes tipo Bed & Breakfast, recebem pessoas do muito inteiro, eu fiquei em uma que chama CASA DA RENATA, sem contar o passeio de bonde pelas ruas do bairro.
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Japão - por monja Cohen
JAPÃO
Quando voltei ao Brasil, depois de residir doze anos no Japão, me incumbi da difícil missão de transmitir o que mais me impressionou do povo Japonês: kokoro.
Kokoro ou Shin significa coração-mente-essência.
Como educar pessoas a ter sensibilidade suficiente para sair de si mesmas, de suas necessidades pessoais e se colocar à serviço e disposição do grupo, das outras pessoas, da natureza ilimitada?
Outra palavra é gaman: aguentar, suportar. Educação para ser capaz de suportar dificuldades e superá-las.
Assim, os eventos de 11 de março, no Nordeste japonês, surpreenderam o mundo de duas maneiras.
A primeira pela violência do tsunami e dos vários terremotos, bem como dos perigos de radiação das usinas nucleares de Fukushima .
A segunda pela disciplina, ordem, dignidade, paciência, honra e respeito de todas as vítimas.
Filas de pessoas passando baldes cheios e vazios, de uma piscina para os banheiros.
Nos abrigos, a surpresa das repórteres norte americanas: ninguém queria tirar vantagem sobre ninguém. Compartilhavam cobertas, alimentos, dores, saudades, preocupações, massagens. Cada qual se mantinha em sua área. As crianças não faziam algazarra, não corriam e gritavam, mas se mantinham no espaço que a família havia reservado.
Não furaram as filas para assistência médica – quantas pessoas necessitando de remédios perdidos-
mas esperaram sua vez também para receber água, usar o telefone, receber atenção médica, alimentos, roupas e escalda pés singelos, com pouquíssima água.
Compartilharam também do resfriado, da falta de água para higiene pessoal e coletiva, da fome, da tristeza, da dor, das perdas de verduras, leite, da morte.
Nos supermercados lotados e esvaziados de alimentos, não houve saques. Houve a resignação da tragédia e o agradecimento pelo pouco que recebiam. Ensinamento de Buda, hoje enraizado na cultura e chamado de kansha no kokoro: coração de gratidão.
Sumimasen é outra palavra chave. Desculpe, sinto muito, com licença. Por vezes me parecia que as pessoas pediam desculpas por viver. Desculpe causar preocupação, desculpe incomodar, desculpe precisar falar com você, ou tocar à sua porta. Desculpe pela minha dor, pelo minhas lágrimas, pela minha passagem, pela preocupação que estamos causando ao mundo. Sumimasem.
Quando temos humildade e respeito pensamos nos outros, nos seus sentimentos, necessidades. Quando cuidamos da vida como um todo, somos cuidadas e respeitadas.
O inverso não é verdadeiro: se pensar primeiro em mim e só cuidar de mim, perderei. Cada um de nós, cada uma de nós é o todo manifesto.
Acompanhando as transmissões na TV e na Internet pude pressentir a atenção e cuidado com quem estaria assistindo: mostrar a realidade, sem ofender, sem estarrecer, sem causar pânico. As vítimas encontradas, vivas ou mortas eram gentilmente cobertas pelos grupos de resgate e delicadamente transportadas – quer para as tendas do exército, que serviam de hospital, quer para as ambulâncias, helicópteros, barcos, que os levariam a hospitais.
Análise da situação por especialistas, informações incessantes a toda população pelos oficiais do governo e a noção bem estabelecida de que “somos um só povo e um só país”.
Telefonei várias vezes aos templos por onde passei e recebi telefonemas. Diziam-me do exagero das notícias internacionais, da confiança nas soluções que seriam encontradas e todos me pediram que não cancelasse nossa viagem em Julho próximo.
Aprendemos com essa tragédia o que Buda ensinou há dois mil e quinhentos anos: a vida é transitória, nada é seguro neste mundo, tudo pode ser destruído em um instante e reconstruído novamente.
Reafirmando a Lei da Causalidade podemos perceber como tudo está interligado e que nós humanos não somos e jamais seremos capazes de salvar a Terra. O planeta tem seu próprio movimento e vida. Estamos na superfície, na casquinha mais fina. Os movimentos das placas tectônicas não tem a ver com sentimentos humanos, com divindades, vinganças ou castigos. O que podemos fazer é cuidar da pequena camada produtiva, da água, do solo e do ar que respiramos. E isso já é uma tarefa e tanto.
Aprendemos com o povo japonês que a solidariedade leva à ordem, que a paciência leva à tranquilidade e que o sofrimento compartilhado leva à reconstrução.
Esse exemplo de solidariedade, de bravura, dignidade, de humildade, de respeito aos vivos e aos mortos ficará impresso em todos que acompanharam os eventos que se seguiram a 11 de março.
Minhas preces, meus respeitos, minha ternura e minha imensa tristeza em testemunhar tanto sofrimento e tanta dor de um povo que aprendi a amar e respeitar.
Havia pessoas suas conhecidas na tragédia?, me perguntaram. E só posso dizer : todas. Todas eram e são pessoas de meu conhecimento. Com elas aprendi a orar, a ter fé, paciência, persistência. Aprendi a respeitar meus ancestrais e a linhagem de Budas.
Mãos em prece (gassho)
Monja Cohen
twitter.com/monjacoen
Quando voltei ao Brasil, depois de residir doze anos no Japão, me incumbi da difícil missão de transmitir o que mais me impressionou do povo Japonês: kokoro.
Kokoro ou Shin significa coração-mente-essência.
Como educar pessoas a ter sensibilidade suficiente para sair de si mesmas, de suas necessidades pessoais e se colocar à serviço e disposição do grupo, das outras pessoas, da natureza ilimitada?
Outra palavra é gaman: aguentar, suportar. Educação para ser capaz de suportar dificuldades e superá-las.
Assim, os eventos de 11 de março, no Nordeste japonês, surpreenderam o mundo de duas maneiras.
A primeira pela violência do tsunami e dos vários terremotos, bem como dos perigos de radiação das usinas nucleares de Fukushima .
A segunda pela disciplina, ordem, dignidade, paciência, honra e respeito de todas as vítimas.
Filas de pessoas passando baldes cheios e vazios, de uma piscina para os banheiros.
Nos abrigos, a surpresa das repórteres norte americanas: ninguém queria tirar vantagem sobre ninguém. Compartilhavam cobertas, alimentos, dores, saudades, preocupações, massagens. Cada qual se mantinha em sua área. As crianças não faziam algazarra, não corriam e gritavam, mas se mantinham no espaço que a família havia reservado.
Não furaram as filas para assistência médica – quantas pessoas necessitando de remédios perdidos-
mas esperaram sua vez também para receber água, usar o telefone, receber atenção médica, alimentos, roupas e escalda pés singelos, com pouquíssima água.
Compartilharam também do resfriado, da falta de água para higiene pessoal e coletiva, da fome, da tristeza, da dor, das perdas de verduras, leite, da morte.
Nos supermercados lotados e esvaziados de alimentos, não houve saques. Houve a resignação da tragédia e o agradecimento pelo pouco que recebiam. Ensinamento de Buda, hoje enraizado na cultura e chamado de kansha no kokoro: coração de gratidão.
Sumimasen é outra palavra chave. Desculpe, sinto muito, com licença. Por vezes me parecia que as pessoas pediam desculpas por viver. Desculpe causar preocupação, desculpe incomodar, desculpe precisar falar com você, ou tocar à sua porta. Desculpe pela minha dor, pelo minhas lágrimas, pela minha passagem, pela preocupação que estamos causando ao mundo. Sumimasem.
Quando temos humildade e respeito pensamos nos outros, nos seus sentimentos, necessidades. Quando cuidamos da vida como um todo, somos cuidadas e respeitadas.
O inverso não é verdadeiro: se pensar primeiro em mim e só cuidar de mim, perderei. Cada um de nós, cada uma de nós é o todo manifesto.
Acompanhando as transmissões na TV e na Internet pude pressentir a atenção e cuidado com quem estaria assistindo: mostrar a realidade, sem ofender, sem estarrecer, sem causar pânico. As vítimas encontradas, vivas ou mortas eram gentilmente cobertas pelos grupos de resgate e delicadamente transportadas – quer para as tendas do exército, que serviam de hospital, quer para as ambulâncias, helicópteros, barcos, que os levariam a hospitais.
Análise da situação por especialistas, informações incessantes a toda população pelos oficiais do governo e a noção bem estabelecida de que “somos um só povo e um só país”.
Telefonei várias vezes aos templos por onde passei e recebi telefonemas. Diziam-me do exagero das notícias internacionais, da confiança nas soluções que seriam encontradas e todos me pediram que não cancelasse nossa viagem em Julho próximo.
Aprendemos com essa tragédia o que Buda ensinou há dois mil e quinhentos anos: a vida é transitória, nada é seguro neste mundo, tudo pode ser destruído em um instante e reconstruído novamente.
Reafirmando a Lei da Causalidade podemos perceber como tudo está interligado e que nós humanos não somos e jamais seremos capazes de salvar a Terra. O planeta tem seu próprio movimento e vida. Estamos na superfície, na casquinha mais fina. Os movimentos das placas tectônicas não tem a ver com sentimentos humanos, com divindades, vinganças ou castigos. O que podemos fazer é cuidar da pequena camada produtiva, da água, do solo e do ar que respiramos. E isso já é uma tarefa e tanto.
Aprendemos com o povo japonês que a solidariedade leva à ordem, que a paciência leva à tranquilidade e que o sofrimento compartilhado leva à reconstrução.
Esse exemplo de solidariedade, de bravura, dignidade, de humildade, de respeito aos vivos e aos mortos ficará impresso em todos que acompanharam os eventos que se seguiram a 11 de março.
Minhas preces, meus respeitos, minha ternura e minha imensa tristeza em testemunhar tanto sofrimento e tanta dor de um povo que aprendi a amar e respeitar.
Havia pessoas suas conhecidas na tragédia?, me perguntaram. E só posso dizer : todas. Todas eram e são pessoas de meu conhecimento. Com elas aprendi a orar, a ter fé, paciência, persistência. Aprendi a respeitar meus ancestrais e a linhagem de Budas.
Mãos em prece (gassho)
Monja Cohen
twitter.com/monjacoen
terça-feira, 26 de abril de 2011
Avaaz.org
A Avaaz é uma comunidade de mobilização online que leva a voz da sociedade civil para a política global.
A Avaaz tem uma missão democrática simples: fechar a brecha entre o mundo em que vivemos e o mundo que queremos. A Avaaz se mobiliza rapidamente para lidar com crises políticas, ambientais e sociais em qualquer lugar do mundo.
Veja alguns destaques na mídia:
Artigo no Times of London (em inglês):
http://www.scribd.com/doc/48808533/?press
Mobilização 2.0: a voz da Avaaz, Página 22 FGV
http://pagina22.com.br/index.php/2011/04/mobilizacao-avaaz/
Militância online, Revista Criativa:
http://revistacriativa.globo.com/Revista/Criativa/0,,EMI167448-17375,00-MILITANCIA+ONLINE.html
A vez dos militantes 2.0, Correio Brasiliense:
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/tecnologia/2010/06/02/interna_tecnologia,195711/index.shtml
Cerca de 72 mil aderem à petição que critica Bolsonaro, Estadão:
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,cerca-de-72-mil-aderem-a-peticao-que-critica-bolsonaro,702182,0.htm
Cobertura da camapanha anti-corrupção na Índia, The Hindu (em inglês)
http://avaaz.org/the_hindu_hazare_launch
Artigo "Anjo do Dia", La Republica (em espanhol):,
http://avaaz.org/republica_angel_of_the_day
Iniciativa de Cidadãos Europeus, Le Monde (em francês)
http://www.avaaz.org/le_monde_eci
Veja outras matérias na imprensa aqui:
http://www.avaaz.org/po/media.php
www.avaaz.org
A Avaaz tem uma missão democrática simples: fechar a brecha entre o mundo em que vivemos e o mundo que queremos. A Avaaz se mobiliza rapidamente para lidar com crises políticas, ambientais e sociais em qualquer lugar do mundo.
Veja alguns destaques na mídia:
Artigo no Times of London (em inglês):
http://www.scribd.com/doc/48808533/?press
Mobilização 2.0: a voz da Avaaz, Página 22 FGV
http://pagina22.com.br/index.php/2011/04/mobilizacao-avaaz/
Militância online, Revista Criativa:
http://revistacriativa.globo.com/Revista/Criativa/0,,EMI167448-17375,00-MILITANCIA+ONLINE.html
A vez dos militantes 2.0, Correio Brasiliense:
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/tecnologia/2010/06/02/interna_tecnologia,195711/index.shtml
Cerca de 72 mil aderem à petição que critica Bolsonaro, Estadão:
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,cerca-de-72-mil-aderem-a-peticao-que-critica-bolsonaro,702182,0.htm
Cobertura da camapanha anti-corrupção na Índia, The Hindu (em inglês)
http://avaaz.org/the_hindu_hazare_launch
Artigo "Anjo do Dia", La Republica (em espanhol):,
http://avaaz.org/republica_angel_of_the_day
Iniciativa de Cidadãos Europeus, Le Monde (em francês)
http://www.avaaz.org/le_monde_eci
Veja outras matérias na imprensa aqui:
http://www.avaaz.org/po/media.php
www.avaaz.org
Bullying
Bullying o que é e porque ele acontece
Bullying, termo usado na psicologia anglo-saxônica que conceitua comportamentos agressivos e antissociais com agressões verbais ou físicas repetitivas no contexto escolar, embora possa estar presente em qualquer contexto social.
Segundo especialistas esse tipo de comportamento pode ter várias causas, desde carência de afeto, ausência de limites, maus tratos sofridos na escola e no ambiente familiar, as explosões de humor, a agressividade é uma maneira de chamar a atenção dos adultos e isso é um dado relevante que levou às pesquisas e enfim à identificação de uma doença psicossocial expansiva, conjunto de sintomas ou a Síndrome de Maus tratos Repetitivos (SMAR). Esta Síndrome apresenta rica sintomatologia: irritabilidade, agressividade, impulsividade, intolerância, tensão, explosões emocionais, raiva reprimida, depressão, stress, sintomas psicossomáticos, alteração do humor, pensamentos suicidas e a ação agressiva é a intimidação vinda de outra pessoa, apelidos, acusações, insultos, constragimentos, humilhação, opressão, ameaça.
Há uma caracterização, o agressor, que pode ser uma pessoa ou um grupo, o agredido que comumente sofre em silêncio e os demais que têm medo de sofrer a mesma violência nada fazem. Como vimos no vídeo apresentado, a pessoa que sofre bullying não procura ajuda por medo de ser ridicularizado ou ainda pelo fato da família ignorar o que acontece na escola.
Mas o bullying tem que ser combatido, há um programa Educar para a paz que defende uma educação mais humana para que acabe a cultura da violência nas escolas. Um caso recente que ilustra bem é o da escola de Realengo no Rio de Janeiro, o atirador matou onze estudantes; ele estudou na referida escola e segundo a família em depoimento, ele foi vítima de bullying.
Então, cabe a nós educadores estimularmos a cultura de paz nas escolas juntamente com as famílias, para que formemos adultos tolerantes e respeitadores das diferenças.
Um vídeo para ilustrar o tema:
Um vídeo para ilustrar o tema:
Há fóruns sobre o assunto na homepage da UNISAL- Universidade Salesiana, para quem quer fazer cursos na área da educação é uma boa opção.
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Gregory Colbert
O fotógrafo e cinegrafista canadense Gregory Colbert faz exposições itinerantes, as imagens fazem parte da exposição chamada ASHES AND SNOW e viaja pelo mundo.
O mestre ignorante
Para que nunca esqueçamos das lições sobre emancipação intelectual e embrutecimento:
"Os amigos da igualdade não têm que instruir o povo para aproximá-lo da desigualdade, eles têm que emancipar as inteligências, têm que obrigar a quem quer que seja a verificar a igualdade das inteligências."
O que embrutece as pessoas não é a falta de instrução, mas a crença na inferioridade de sua inteligência, dizia Jacotot. Para o professor explicador isso não tem a menor importância
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