sexta-feira, 3 de junho de 2011

O papel das instituições e educadores perante o bullying

“Essa brincadeira não tem graça”
Como defender as crianças do assédio dos bullyies, assim são chamados os agressores dentro das escolas, o papel da escola, no entanto, é de concientização dos alunos de que o bullying pode causar sérios danos, essa conscientização tem que haver  até para as crianças pequenas para aprender a se defenfer e também para ajudar a detectar o problema. Educadores, portanto, têm que estar atentos mesmo nas atividades fora de sala de aula e as instituições de ensino precisam se envolver em projetos de treinamento de funcionários em todos os níveis na escola.
Segundo Fante (2005) é uma questão muito preocupante devido à grande incidência de sua manifestação em todos os níveis de escolaridade, não apenas entre adolescentes. Algumas ações estão acontecendo, existem ONGs (ABRAPIA) que tratam do assunto, mas a conscientização e as ações têm que vir de dentro das instituiçoes escolares junto com a sociedade, há que haver um regimento e em caso de ocorrência de bullying para que haja punição, a idéia de impunidade é que encoraja maus atos na escola. Mas o mais importante é que haja prevenção eo desencorajamento da prática.
Os estudos sobre o bullying se iniciaram com pesquisas do professor Dan Olweus, da Universidade de Bergen, na Noruega (1978 a 1993) e com a campanha nacional antibullying nas escolas norueguesas. Então os estudos sobre bullying são atuais aqui no Brasil, embora saibamos que este sempre existiu as pesquisas são recentes.
O papel do educador é fundamental no combate à violência, este deve ser preparado para sequer deixar que o ambiente seja propício para a prática de bullying. O filósofo Pierre Bourdieu, escreveu sobre Habitus e Capital cultural, ele se refere à incorporação de uma determinada estrutura social pelos indivíduos, influindo em seu modo de sentir, pensar e agir, de tal forma que se inclinam a confirmá-la e reproduzi-la, mesmo que nem sempre de modo consciente, isto significa que não podemos aceitar a prática do bullying com naturalidade para não fazer parte da rotina e por fim ser um capital cultural para gerações futuras.

A criação de projetos e desde a educação infantil envolvendo a família, nesse sentido todos com o mesmo intuito fica mais fácil, embora alguns pais pensem ser do professor a tarefa de educar seus filhos, essa conscientização pode ter um bom começo.

Essa brincadeira não tem graça é um projeto por mim desenvolvido para conscientização de bullying para crianças de educação infantil de quatro anos, em fase de experimentação e a observação de meus alunos, tema abordado, e consta em planejamento mensal.


Texto apresentado à Unisal

Nenhum comentário:

Postar um comentário